quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coisas

Gostosas por 5 (ou mais) segundos. Passado esse tempo, são INSUPORTÁVEIS:
1) Chiadinho da TV quando fica aquela tela cheia de pontinhos pretos, brancos e cinzas (que quando eu era pequena, achava que eram formigas).
2) Unhas arranhando o quadro. É UMA DELÍCIA nos 5 primeiros segundos, quando tu vê a cara do povo, desesperada. Depois sua cara fica pior que a de todo mundo junto.
3) Cãibra (cãimbra - o Google disse que tanto faz). Vai dizer que não é legal quando começa? HAHA Foda é fazer parar.
4) I got a feeling, that tonight is gonna be a good nig... PARA! CHEGA! Pelo amor de Deus :(
5) Coca Cola parada na língua. Já fizeram isso? É gostosinho no começo, faz cósegas. Depois DÓI PRA CARALHO, parece ácido corroendo suas papilas!
6) Ficar com a cara no ventilador. Acho que demora mais de 5 segundos pra cansar disso, mas é lacrimejante. Você chora sem querer, sua boca seca e seu cabelo nunca mais volta ao normal.
7) Coceira. COISA BOA DE DEUS nééé! Depois começa a machucar, fica vermelho, machucado, arranhado, sequelado, gangrenado, necrofilado (?), xiiiiiii
8) Suco de melancia. Pra mim é assim: os dois primeiros goles são uma delícia, depois enjoa e fica com gosto de tudo, menos de melancia.
9) Arrancar casquinha de machucados, tatuagens. PUTA COISA BOA. Demora mais de 5 segundos pra cansar também, é muito meio viciante, mas depois tu morre de arrependimento. Sangra, tira a cor, coça. Um inferno.
10) Chupar gelo. Pra mim, que tenho dentes sensíveis, é impossível deixar uma pedrinha de gelo tanto tempo na boca. Cuspo na testa do que estiver mais perto.


Sou uma desocupada, véi.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Fico puta

Quando tô atravessando a rua, dou a volta por trás em um carro que está esperando o sinal abrir, e o sinal abre. Porque aí o carro sai andando, e fico contornando o nada que nem idiota.
Também fico puta quando alguém dá tchauzinho pra mim, eu retribuo, e quando menos espero, DÃ, o tchau nunca foi pra mim (caralho).
E quando tô andando sozinha (sem ninguém amigo pra me dar um apoio moral na hora da vergonha) na rua e tropeço? PUTA QUE O PARIU, fico dando risada sozinha, mas só pra disfarçar minha vontade de enfiar a cabeça na terra e morrer pisoteada por cavalos selvagens do Kansas.
E na praia, tem as vezes que tô correndo pela orla de chinelão, e de repente a areia cola na sola do infeliz e arranca ele do meu pé, e me faz voar cinco quilômetros pra frente. Ou quando a onda rouba ele e me faz ficar feito idiota dentro da água, atrás dele.

Coisas que me fazem de idiota com facilidade.


Não é só comigo, né?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Porra

"Eu te curto pra caralho!"
Lembra?
Eu quase não lembrava. Não achei tão importante.
Mas, PORRA! Hoje você é mais pra mim. É mais. Mais que tudo.
Eu, perdida de amor! RÁ! Olha só. Eu, que me cansava todos os dias, que só me apaixonava por quem merecia as vadias, que só queria quem não me queria, que me perdia em gente que nunca existiu (abafa!). Eu juro, eu não imaginei que um dia fosse acontecer isso. Pra mim eu seria solteira pra sempre, frita, louca na balada até os 60 anos. Ia ser uma diva, corpão Madonna, tatuada até onde o sol não brilha. Hoje quero você, e peidei pro mundo. Se tenho você, tenho tudo.
Já disse pra quem quis ouvir: se eu não fosse sua agora, seria depois. Se não fosse sua, ia te ver na rua, andando de skate, comendo esfiha de bacon no shopping, e te acharia perfeito. Como achei no dia em que a gente se encontrou a primeira vez. Cara, como eu nunca tinha te notado antes? OI?
EU TE AMO PRA CARALHO. Nunca saberei explicar o quanto.
Queria te mostrar, mas você sabe. Você sabe! Seu malandro, você sabe, porque você sente o mesmo. Nós dois sabemos que é por isso que nosso amor é só nosso, do nosso jeito.

Eu me perdi e me achei em você.

Minha endorfina tá durando, viu Zé.

A Escrita

algumas vezes é a única
coisa
entre ti e a
impossibilidade.
nem a bebida,
nem o amor de uma mulher,
nem a saúde
se
comparam a ela.
nada te pode
salvar
excepto
a escrita.
impede as paredes
de
ruir.
a canalha de
se aproximar.
expulsa a
escuridão.
a escrita é o
derradeiro
psiquiatra,
o mais gentil
deus de todos os
deuses.
a escrita afasta
a morte.
nunca te
abandona.
e a escrita
ri-se
dela própria,
da dor.
é a última
esperança,
e a última
explicação.
é isso
que
é.


Bukowski é um tesão.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Oi

(origem expressiva)
interj.
1. Infrm. Fórmula de saudação (ex.: Oi, bom dia!). = olá
2. Bras. Indica espanto ou surpresa. = olá
3. Bras. Indica um chamamento (ex.: Oi, você entendeu o que eu disse?). = olá
4. Bras. Indica resposta a um chamamento.
5. Bras. Indica que não se ouviu bem aquilo que foi dito ou perguntado por outrem (ex.: Oi? Você pode repetir, por favor?).

É que oi é uma palavra esquisita. Vi uma conhecida hoje, dei oi e passei reto. A gente não devia parar pra conversar? Só dizemos oi e vamos embora. Não devia ter ao menos tchau?

Ah, liga não, pira minha.

O amor

É puta engraçado. Na verdade não é que seja engraçado, é que é tão intenso, que deixa meio bobo.
Eu já me conformei que sou completamente boba. Mas é porque sou completamente apaixonada. Acho que amor é quase um efeito físico, sabe, ação e reação. Você ama e fica bobo. E por mais centrado que alguém seja, não é possível que não perca um pouco da seriedade.
Digo, quem é que nunca chamou seu peguete/namorado/marido/ursinho de pelúcia/cachorro de 'meu amorzinho', 'meu lindo', 'meu bebê'? Já pesou pra pensar o quanto isso é bobo? Mas né, QUEM LIGA? É disso que eu tô falando.
Estar bobo é estar feliz. E estar bobo por estar amando dobra, triplica, potencializa qualquer felicidade. Você que também ama entende o que eu digo.

Ame. Faz bem pra caralho.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

É foda

Sobreviver. Tô falando em relação à vida mesmo: viver, estar aqui respirando.
Sempre tive pra mim que a coisa mais fácil de perder no mundo, é a vida. A gente é a coisa mais sensível, florzinha, bichinha, mariquinha que existe. Não posso ser a única a pensar assim.
Cara, se derem um tiro na gente, a gente morre. Se jogarem a gente de um prédio, a gente morre. Se apertarem certo lugar da nossa cabeça (olha o absurdo!), a gente morre. Se a gente cair de mal jeito, a gente morre. Se a gente for atropelado, a gente morre. A GENTE MORRE POR QUALQUER MERDA! Entende? Tudo bem que não necessariamente a gente vá morrer levando um tombo, mas a probabilidade existe. E eu tenho medo dessa probabilidade. Tenho medo por mim e por todas as pessoas que eu amo. Parece ridículo, óbvio, e eu juro que não tô chapada, mas eu tenho medo de perder as pessoas pra um tombo, um atropelamento, um tiro. Porque a coisa mais fácil que existe na vida, é morrer.
É foda porque a gente VAI MORRER. Mas se pá, eu não quero morrer nunca. E não quero que ninguém morra também.
Ontem o Dalua (boyfriend) me ligou falando que um tio dele morreu. Eu simplesmente não sabia o que dizer. Quando desliguei o celular, fiquei pensando na merda que é a vida, porque a gente vive pra morrer. A gente vive pra morrer, porra. A morte é a coisa mais foda que existe. Ela deixa saudade de uma coisa que a gente sabe que não seria pra sempre, que é um corpo. Carne. Quando na verdade, devíamos sentir falta da alma, daquilo que faz o corpo de verdade. Mas é foda porque a gente não sabe fazer isso, e nunca vai saber.
E odeio a morte. Ou talvez odeie a vida, por estarmos aqui só pra morrer.


Acho que acordar às 7h não me fez bem.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu queria

Que tudo explodisse e voasse gente pra todo lado. Queria que uma perna, que fosse de alguém bem musculoso, sarado (podia ser de um lutador de boxe ou de jiu jitsu), voasse coinscidentemente na fuça velha do pai que me fez com um orgasmo.
QUE SE EXPLODAM OS VESTIBULARES! Puta coisa do inferno que só existe pra fazer os que passam se sentirem calouros felizes, e os que não passam (eu) sentirem o peso do dinheiro do cursinho ir pra merda junto com o resto da sua vida.

Tô puta!