sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Destino

É uma palavra que inventaram pra dizer que tudo na sua vida foi pré definido. Que alguém sabe tudo o que você já fez, está fazendo ou vai fazer.
Só que é foda, porque existem acontecimentos que dividem a sua ideia de destino. Eu, por exemplo, já acreditei e desacreditei em destino várias vezes.
A parte fofa que me fez acreditar em destino: ano passado eu prestei um milhão de vestibulares pelo país (todos fora da minha cidade) e não passei em NENHUM. Aí, como eu tinha feito ENEM, me inscrevi no SiSU como último suspiro de esperança de uma estudante frustrada. E cara, eu ia passar em Design de Moda em uma cidade puta longe da minha, estava em primeiro lugar na lista de classificados, MAS NO ÚLTIMO SEGUNDO eu desisti. Simplesmente desisti. Não quis mais moda, não quis mais ir embora e resolvi ficar mais um ano tentando passar em outros vestibulares. DO NADA. Resultado: conheci meu namorado, e estamos juntos há um ano (hihi *-*). É aí que acredito em destino.
Mas então paro pra pensar, oras bolas, existe o livre arbítrio! Quantos mil caminhos e oportunidades aparecem pra gente, quantas coisas diferentes pensamos em fazer em um dia e que, de repente, escolhemos fazer outras? É possível que cada passo que damos seja... cronometrado? Vigiado? Premeditado?
Resolvi pesquisar sobre destino (OI WIKIPÉDIAAAAA :D). O que eu achei:
"(...) O destino é muito usado para tentar explicar o absurdo dos acontecimentos existenciais (na acepção, absurdo deve ser traduzido como algo não-explicável no âmbito do conhecimento homo sapiens utilizando-se do método científico), assim também, como a responsabilidade dada as divindades para tais acontecimentos."


Cheguei à conclusão de que destino é uma desculpa que a gente usa pra tentar explicar porque o Titanic afundou; porque mataram o Kennedy (e porque a Jackie recolheu os pedaços de cérebro dele segundos depois do tiro, eca); porque os terroristas do 11 de setembro não conseguiram atingir a Casa Branca; e PORQUE DIABOS RESTART FAZ SUCESSO.


Tô com sono. Seria meu destino dormir mais um pouco agora?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Esses dias

Eu estava pensando sobre pessoas feias e pessoas negras. Cheguei à conclusão que somos indusidos desde pequenininhos à excluir essas pessoas. Não que eu esteja me incluido como pessoa bonita, mas enfim.
Deixa eu tentar exemplificar: quando eu era pequenininha me lembro muito bem de ter várias bonecas, Barbies pra ser mais direta, e eu tinha uma que era pretinha. Cara, hoje eu dou valor pr'àquela boneca, porque sério, era linda!, mas eu destruí a beleza natural dela. Eu atorei o cabelo dela e excluí ela de todas as brincadeiras. Também tinha outra boneca que não era Barbie, que era uma dessas que a gente acha em lojinha de 1,99, e que era feinha pra caralho. Ou eu usava pra ser a empregada da casa da Barbie loira linda fabulosa que só usava vestido rosa cintilante, ou ela era a vilã de história.
MAS SÉRIO, agora pensa comigo: eu devia ter uns 6/7 anos e já excluía socialmente minhas bonecas! COM SEIS ANOS, MANOLO! E não foram meus pais que me ensinaram isso, até porque me deram uma boneca preta e uma boneca feia (reflitam). De algum jeito eu "aprendi" que as duas bonecas não eram legais pra estar com as outras. E cada vez que eu penso nisso eu me revolto mais. E olha que eram só bonecas!


Negros e feios são legais. Verdade mesmo.
Eu juro que eu sou legal.
AQUELAS NÉ