domingo, 26 de setembro de 2010

Inevitável

Falar sobre eleições. É que, com toda a certeza, é o que mais vem me irritando nas últimas semanas. Propaganda, horário obrigatório eleitoral, discussõezinhas furrebas, briguinhas entre eleitores, pesquisas, gente com bandeiras e cartazes em cada esquina, caminhões com jingles completamente irritantes. PODE EXPLODIR TUDO!
Antes de mais nada, gostaria de deixar clara minha posição política: EU VOTO NULO. Não voto em ninguém porque meu voto, seja pra quem for, não vai ser sincero. Então prefiro votar em ninguém a votar numa mentira :)
Acho política uma palhaçada. Não, sério, presta atenção no rebuliço que uma eleição causa no país. Lógico, é tempo de escolher o novo chefe do Estado, mas não tô falando disso. Falo do incômodo que isso é pra qualquer cidadão brasileiro. Digo, quem é que gosta de acordar com jingles mal feitos às 10 da manhã de sábado? Mas o que mais me irrita, e imagino que a uma grande maioria também, são as discussões que propostas diferentes causam entre eleitores. Inevitavelmente acabamos sendo espectadores delas, seja em Twitter, Orkut, sites, TV, rádio, ou até na fila do mercado (minha mãe presenciou uma essas dias). Sabe, isso me tira do sério. Cada um vota em quem quiser, cada um tem uma cabeça, cada um sabe o que acha melhor pro país e é no mínimo uma obrigação respeitar isso. Porra, que custa? É só fechar a boca e esperar o dia da eleição. Vencerá quem a maioria achar melhor, E FIM.
Pô coisa chata!
E só não digo que o voto deveria ser facultativo aqui no Brasil porque não funcionaria. Simplesmente porque os que votariam são os que tem informação, os que estudam, que no Brasil, infelizmente, é uma pequena parte. Ou seja, o governo seria sempre um legado de interesses da classe mais alta, e o Brasil continuaria na merda.
É por esse(s) motivo(s) que odeio eleições, odeio política e odeio políticos.


E achei que aquela parada de pegar a criançada no colo e beijar era coisa de desenho animado. Presenciei uma falsidade dessa esses dias.

Lamentável.

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu aprendi

A sacrificar coisas que eu gosto muito (mas muito mesmo) por coisas melhores no futuro. Dói, machuca, e talvez deixe cicatrizes, mas com o tempo tudo vai ficar bem. O tempo é o remédio de tudo. Nem sempre ele cura, como qualquer medicamento, mas ele ajuda sim. Então eu aprendi a esperar. Ou estou aprendendo.
Quando se mora com os pais, nem tudo é do jeito que a gente quer. Por isso estou escrevendo tudo isso. Porque aí você é obrigado a sacrificar vontades e desejos intensos e ficar esperando. E o normal é ficar completamente doente de raiva por não poder se fazer o que quer. Puta, eu fico doida, com vontade de quebrar tudo e arrebentar a cara dos meus pais, mas sei que não sou a única. Você também já quis quebrar seus pais. Cara, eles não têm culpa, são pais. Eles também já se sacrificaram.

Dói, fode a vida, mas depois fica tudo de boas.
Só esperar.


Por isso eu prometo, amor: vai ficar tudo bem.