quinta-feira, 21 de abril de 2011

Venho por meio deste

Criticar ideologicamente 3 comentários que encontrei em Twitters alheios por esses meses que não escrevi. Coisas que (meio que) me revoltaram, mas que deixei baixo por achar um tanto quanto insignificante. Mas como ando sem tempo COF COF pra escrever, foi o que me veio na cabeça, e fim.

1. "Ai que tosco gente que ainda fica implicando com Restart. Passou né gentchiii"
O QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEE? PASSOU? Meu, eu vou eternamente implicar com Restart, Hori, Cine e esse tipo de bandinha gay que anda surgindo por aí. Fiquei realmente perplexa. Não gostar de Restart é pra ser uma modinha? Tipo, você acha ridículo por um tempo e depois não acha mais? COM LICENÇA, mas eu realmente vou sempre achar ridículo, vou eternamente tirar sarro, falar mal e achar toda criança do sexo masculino que gosta desse tipo de coisa um pouco (muito) afeminada. E é isso.

2. "Odeio gente que expõe seu relacionamento. Coisa mais exibida ficar mostrando pra todo mundo que se tem um namorado, aff"
OI? Quer dizer que preciso esconder meu namoro e meu namorado da face da Terra porque é exibicionismo? Sério?
Não acho que seja exibicionismo. Isso me tocou especialmente, porque sou extremamente acostumada e twittar horrores sobre meu namoro, postar várias fotos de mim e do meu boy no Facebook e ser beeeem feliz com isso. E não faço isso por exibicionismo. Na verdade, acho bem infantil dizer que isso seja exibicionismo. Só quem já teve um relacionamento bom, agradável, sabe como é gostoso tirar fotos com seu parceiro, se declarar publicamente e criar um álbum no Face só pra fotos românticas. E isso é na maior inocência, porque o amor é inocente.
Então vai se foder você que fica enchendo o saco.

3. "Como assim gente!!!!!!!! Bebi um monte ontem meudeus do céu foi uma lokura só quem mais tá de ressaca!!!" (só um exemplo de tweet)
Ponto de exclamação não é ponto de interrogação. Não sei quantas aulas de português a pessoa que escreve assim faltou, mas eu acho que isso era o MÍNIMO a se saber sobre pontuação.


Fim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Destino

É uma palavra que inventaram pra dizer que tudo na sua vida foi pré definido. Que alguém sabe tudo o que você já fez, está fazendo ou vai fazer.
Só que é foda, porque existem acontecimentos que dividem a sua ideia de destino. Eu, por exemplo, já acreditei e desacreditei em destino várias vezes.
A parte fofa que me fez acreditar em destino: ano passado eu prestei um milhão de vestibulares pelo país (todos fora da minha cidade) e não passei em NENHUM. Aí, como eu tinha feito ENEM, me inscrevi no SiSU como último suspiro de esperança de uma estudante frustrada. E cara, eu ia passar em Design de Moda em uma cidade puta longe da minha, estava em primeiro lugar na lista de classificados, MAS NO ÚLTIMO SEGUNDO eu desisti. Simplesmente desisti. Não quis mais moda, não quis mais ir embora e resolvi ficar mais um ano tentando passar em outros vestibulares. DO NADA. Resultado: conheci meu namorado, e estamos juntos há um ano (hihi *-*). É aí que acredito em destino.
Mas então paro pra pensar, oras bolas, existe o livre arbítrio! Quantos mil caminhos e oportunidades aparecem pra gente, quantas coisas diferentes pensamos em fazer em um dia e que, de repente, escolhemos fazer outras? É possível que cada passo que damos seja... cronometrado? Vigiado? Premeditado?
Resolvi pesquisar sobre destino (OI WIKIPÉDIAAAAA :D). O que eu achei:
"(...) O destino é muito usado para tentar explicar o absurdo dos acontecimentos existenciais (na acepção, absurdo deve ser traduzido como algo não-explicável no âmbito do conhecimento homo sapiens utilizando-se do método científico), assim também, como a responsabilidade dada as divindades para tais acontecimentos."


Cheguei à conclusão de que destino é uma desculpa que a gente usa pra tentar explicar porque o Titanic afundou; porque mataram o Kennedy (e porque a Jackie recolheu os pedaços de cérebro dele segundos depois do tiro, eca); porque os terroristas do 11 de setembro não conseguiram atingir a Casa Branca; e PORQUE DIABOS RESTART FAZ SUCESSO.


Tô com sono. Seria meu destino dormir mais um pouco agora?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Esses dias

Eu estava pensando sobre pessoas feias e pessoas negras. Cheguei à conclusão que somos indusidos desde pequenininhos à excluir essas pessoas. Não que eu esteja me incluido como pessoa bonita, mas enfim.
Deixa eu tentar exemplificar: quando eu era pequenininha me lembro muito bem de ter várias bonecas, Barbies pra ser mais direta, e eu tinha uma que era pretinha. Cara, hoje eu dou valor pr'àquela boneca, porque sério, era linda!, mas eu destruí a beleza natural dela. Eu atorei o cabelo dela e excluí ela de todas as brincadeiras. Também tinha outra boneca que não era Barbie, que era uma dessas que a gente acha em lojinha de 1,99, e que era feinha pra caralho. Ou eu usava pra ser a empregada da casa da Barbie loira linda fabulosa que só usava vestido rosa cintilante, ou ela era a vilã de história.
MAS SÉRIO, agora pensa comigo: eu devia ter uns 6/7 anos e já excluía socialmente minhas bonecas! COM SEIS ANOS, MANOLO! E não foram meus pais que me ensinaram isso, até porque me deram uma boneca preta e uma boneca feia (reflitam). De algum jeito eu "aprendi" que as duas bonecas não eram legais pra estar com as outras. E cada vez que eu penso nisso eu me revolto mais. E olha que eram só bonecas!


Negros e feios são legais. Verdade mesmo.
Eu juro que eu sou legal.
AQUELAS NÉ